Eu protesto!

Essa semana um assunto parece que me perseguiu.
Na quarta, estava assistindo o Jornal Hoje e vi uma reportagem sobre uma idosa de Rio Verde (GO) que protestava contra uma empresa de ônibus que estava desrespeitando uma lei municipal que dá direito ao passe livre para pessoas acima dos 60 anos de idade.
Então, vendo seu direito desrespeitado, ela simplesmente se recusou a pagar a passagem.
O resultado foi que o motorista parou o ônibus e, "seguindo ordens da empresa", ordenou que ela saísse, mas ela não saiu até que seu direito fosse reconhecido.
Final das contas: uma agente de trânsito deu a razão à idosa e a empresa foi multada.
Segue o link.

Outro bom exemplo de não-comodismo foi um tópico que li na comunidade do Orkut, chamada Fora Sarney (link).
Pra quem não tem perfil no site, transcrevo as palavras de Juliana Sousa:

Galera, desculpe a franqueza. A comunidade tem maus de 5000 pessoas, nas passeatas não passamos de 30, e pelo q sei mais da metade do país não está confortavel com nosso cenário. Teremos de apelar.Sugiro uma reunião no sábado q vem, ao invés da passeata, para tratar sobre o q está acontecendo.
O virtual é muito importante, mas que tal tentar uma revolução à moda antiga? Conto com vcs... podemos nos encontrar ali no masp mesmo ...
Adesivos, faixas, camisetas, bandeiras, boa vontade, compromisso e PESSOAS!!! tudo isso integra uma revolução! Quero conversar exatamente sobre isso.Não adianta ter medo de frio, de calor da gripe suína (claro q temos q nos cuidar, então podemos ir com as máscaras ueh), de porcos voando ou ficar depressivo porque o corinthians o são paulo ou o palmeiras perdeu!COMPROMISSO É COMPROMISSO! Não adianta assumir nada se não puder cumprir.. nós precisamos nos ajudar pra termos credibilidade... afinal é tudo muito bonito, tudo muito legal quando estamos no sofá de casa vendo a revolução pela tv. Ou quando estudamos na escola uma revolução que já passou, comemoramos os feriados, mas desculpa pela expressão. 'TIRAR A BUNDA DA CADEIRA', jamais.Mais uma vez, desculpem a franqueza.Estes foram os Cinco minutos de Juliana Sousa... (vulgo eu)

E eu concordo plenamente com a Juliana.
Se algo não está em conformidade com o que acreditamos, não adianta de nada apenas lamentarmos e nos queixarmos para as paredes dos nossos quartos.
Nós temos que demonstrar nosso inconformismo de forma que saibam que somos contrários àquilo, como fez a Dona Luzia da reportagem do Jornal Hoje.

Temos que combater a inércia da inatividade e a uniformização da opinião que a nosso sociedade tenta nos impor.
Se temos pernas, braços, boca e (o mais importante) cérebro, vamos pensar, formar opinião, protestar contra o que não concordamos! Só nos falta a vontade...

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Um filme...

Essa semana eu assisti o filme Presságio (Knowing).
Eu não sou crítico de cinema, nem ao menos passo perto disso. Porém, esse filme em especial foi um dos que eu não queria ter assistido.
Eu não sei se eu não captei bem a mensagem do filme, mas o que eu achei é que o filme nos dá a idéia de que o “fim de tudo” é um fato inevitável e nós não somos capazes de alterar esse “destino”, por mais que nos esforcemos.

Eu não gosto de um filme só por causa de seu elenco famoso ou pelos efeitos de última geração que se empregam neles.
Eu acredito que um bom filme é aquele que te transmite um sentimento bom. Não, eu não sou hippie... Eu só gosto de ver filmes que me deixem em bom estado de espírito, como uma boa comédia, que faz dar risadas de situações inusitadas; ou um bom filme de ação, que te faz pensar que é possível alcançar um objetivo; etc...
Um bom exemplo do que é, para mim, um bom filme é Quem quer ser um milionário? (Slumdog Millionaire). Ele não possui orçamentos milionários (ironia? Não...), nem atores ultra-famosos, nem efeitos especiais impressionantes; porém cada um que o vê tira dele uma mensagem diferente, desde “dinheiro não é tudo na vida” até “não importa sua condição social, nada é impossível apenas por isso”.
No caso do Presságio, eu terminei de assistir e pensei várias coisas como: “Nossa! Meus esforços para melhorar o mundo de nada adiantam se ele tem um fim” ou “Eu sou inútil para o mundo se eu não for um escolhido”, etc.
Mas qual a razão de se fazerem filmes que passam maus sentimentos a quem o vê?
Eu não gostaria de pensar que esse é só mais um daqueles filmes “caça-níqueis”, que só buscam enriquecer seus produtores.
Mas, eu não consigo extrair dele nenhum outro significado...

Fica a minha pergunta: “Será que o filme é só isso?”.

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Selo Master Blog!

É com muito orgulho que eu recebi do pessoal do Mundo das Idéias (http://gustasou.blogspot.com/) uma indicação para o selo Master Blog!



Agora, seguindo as regras:

1. Colocar no post o nome do blog que te indicou ao Prêmio:
Mundo das Idéias

2. Escrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro que te indicou:
Para mim é uma honra receber esse selo de quem eu admiro muito, que são os autores do Mundo das Idéias. Eu criei meu blog há pouco tempo e o blog deles foi um dos primeiros que eu admirei e segui.

3. Escrever cinco características minhas:
Perfeccionista
Calmo
Irônico
Teimoso
Idealista

4. E por fim, os blogs que acompanham e merecem! Segue os nomes dos Blog que merecem destaque:
Cinema em cenas
Meraprendiz
Registro Dissonante
Blog da Mary

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Que diferença! (2)

Esse post dá continuidade à série de diferenças que eu encontrei entre Volta Redonda (RJ), onde eu faço faculdade, e Cachoeira Paulista (SP), minha cidade natal.
Para quem não leu o primeiro, clique aqui.

Outra coisa que despertou a minha curiosidade em Volta Redonda foi o trânsito.
Parece que há uma preocupação, que poderíamos chamar de incomum, com o bem-estar de motoristas e pedestres.
Porquê incomum? Ora; quem vive em Volta Redonda, pelo menos no bairro em que resido lá (Vila Santa Cecília), sabe que as condições de ruas e calçadas não deixam a desejar em quase nenhum aspecto.
Há iluminação indireta (1), as calçadas são largas (2), há um sistema de estacionamento rotativo (3) e, o mais impressionante (pelo menos pra mim), a calçada "atravessa" a rua (4)!

Porém, não foi o fato das boas condições que mais me impressionou. O que me despertou o interesse foi o respeito para com as pessoas.
Primeiramente, em Volta Redonda, como em poucos lugares, a preferência é do pedrestre! Isto significa que sempre que alguém tenta atravessar a rua, os carros param imediatamente!
E se formos pensar, é isso que realmente faz sentido, pois, se usado inadequadamente, o carro é uma arma que pode, muito facilmente, tirar a vida de alguém.
Vemos então, o respeito do motorista com relação ao pedestre.
Em segundo lugar, temos a prefeitura de Volta Redonda que respeita e trabalha em pról dos moradores, dando-lhes possibilidades dignas de locomoção, tanto andando quanto dirigindo.

Esse último item, infelizmente, é muito difícil de ser alcançado, pois depende da boa vontade dos governantes.
Porém, o respeito mútuo entre motoristas e pedestres é algo relativamente fácil de se alcaçar. Basta que cada um de nós tome consciência e que façamos nossa parte para colaborar com o trânsito. Pequenas ações podem ajudar muito, como: não andar na rua de modo que atrapalhe o fluxo de carros (problema comum na minha cidade), não bloquear a rua com seu carro, deixar um pedestre atravessar (na medida do possível), etc.
Poderíamos resumir tudo em uma única atitude: respeitar o outro, seja ele motorista ou pedestre.

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Tipização da vida

Essa semana, aproveitando as férias, eu combinei com alguns amigos de nos reencontrar para conversar, nos ver, enfim, matar as saudades depois de muito tempo.Até aí, tudo bem. Foi então que no meio da “partida” de sinuca que um deles falou para mim: “Que pulseirinha rosa é essa?”. Eu respondi “Ué, é uma pulseira rosa! O que tem de mais?”. A réplica: “É rosa!”.



O caso da minha pulseira rosa exemplifica um tema mais comum do que parece e que chamarei do “tipização” da vida. Não pretendo criar um verbete no Dicionário com essa palavra, mas eu tinha que dar um nome para poder me referir.
A tipização da vida se refere a certos preconceitos que temos (eu também me incluo) para com certas coisas, situações, ações, estilos, etc.
Para não ficar muito difícil de entender, voltemos à minha pulseira rosa.
Esse meu amigo, através do que ele disse, deu a entender que homem não deve usar nada da cor rosa, pois não é adequado.

E esse pensamento se repete similarmente para tantas outras coisas, como por exemplo: usar roupas pretas é sinal de alguém gótico ou emo; corintianos são bandidos, são paulinos “bambis”; cabeleireiros, maquiadores, estilistas são veados; etc...
Mas eu pergunto: quem definiu isso como uma regra a ser seguida?
Não quero dizer que não hajam pessoas que usam preto que são emos, ou que não hajam maquiadores gays, mas não deveríamos pensar: “Se fulano torce para o São Paulo com certeza é veado!”.

A tipização (que nada mais é do que um preconceito) deve ser combatida por cada um de nós, pois podemos incorrer em erros muito facilmente com esse tipo de pensamento.
Para usar de um exemplo extremo, vejamos o que fez Adolf Hitler: definiu e convenceu várias pessoas de que os judeus eram um “problema a ser combatido”. Bom, o resultado, acho que todos sabemos qual foi...

Meus pais me ensinaram: “Não julgue para não ser julgado”.

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A força no "nós"

Está em andamento a Campanha do Agasalho 2009. Como todos sabemos, ela visa a arrecadar roupas, blusas, agasalhos, etc, para distribuí-los àqueles que necessitam dos mesmos.
Isso nos desperta pra um tema muito interessante: a força que há na coletividade.
Se uma pessoa apenas doasse suas blusas, os necessitados não seriam atendidos por completo. Por outro lado, se cada um de nós doar uma blusa que seja, há uma grande chance de atender a toda a demanda.
Dessa forma, vemos a grande importância que tem a união de forças para alcançar-se um objetivo.

Outro bom exemplo seria a política, que, através das eleições, faz (ou deveria fazer) valer a vontade da maioria.
É claro que há as decepções (ah Sarney...). Mas se todos, e não apenas uma minoria, manifestassem um desejo de mudança, as coisas poderiam ser diferentes.
Um exemplo de sucesso é o caso da Telefônica, que foi impedida de comercializar o Speedy por ter muitas reclamações do serviço feitas à ANATEL.

A conclusão a que chegamos é a mesma do ditado "De grão em grão a galinha enche o papo" (que exemplo bom hein?!).
É muito para uma só pessoa doar 1000 blusas, mas se cada morador da minha cidade (Cachoeira Paulista) doasse uma, já seriam quase 34 mil agasalhos arrecadados. E os que passam frio agradecem!

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Aproveitando o tema, gostaria de falar que eu inscrevi o blog no Prêmio Top Blog e ficaria muito grato se todos votassem nele e, se possível, encontrar mais pessoas para ler e votar.
É só clicar na imagem da barra lateral.

Desde já, obrigado!

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