Um filme...

Essa semana eu assisti o filme Presságio (Knowing).
Eu não sou crítico de cinema, nem ao menos passo perto disso. Porém, esse filme em especial foi um dos que eu não queria ter assistido.
Eu não sei se eu não captei bem a mensagem do filme, mas o que eu achei é que o filme nos dá a idéia de que o “fim de tudo” é um fato inevitável e nós não somos capazes de alterar esse “destino”, por mais que nos esforcemos.

Eu não gosto de um filme só por causa de seu elenco famoso ou pelos efeitos de última geração que se empregam neles.
Eu acredito que um bom filme é aquele que te transmite um sentimento bom. Não, eu não sou hippie... Eu só gosto de ver filmes que me deixem em bom estado de espírito, como uma boa comédia, que faz dar risadas de situações inusitadas; ou um bom filme de ação, que te faz pensar que é possível alcançar um objetivo; etc...
Um bom exemplo do que é, para mim, um bom filme é Quem quer ser um milionário? (Slumdog Millionaire). Ele não possui orçamentos milionários (ironia? Não...), nem atores ultra-famosos, nem efeitos especiais impressionantes; porém cada um que o vê tira dele uma mensagem diferente, desde “dinheiro não é tudo na vida” até “não importa sua condição social, nada é impossível apenas por isso”.
No caso do Presságio, eu terminei de assistir e pensei várias coisas como: “Nossa! Meus esforços para melhorar o mundo de nada adiantam se ele tem um fim” ou “Eu sou inútil para o mundo se eu não for um escolhido”, etc.
Mas qual a razão de se fazerem filmes que passam maus sentimentos a quem o vê?
Eu não gostaria de pensar que esse é só mais um daqueles filmes “caça-níqueis”, que só buscam enriquecer seus produtores.
Mas, eu não consigo extrair dele nenhum outro significado...

Fica a minha pergunta: “Será que o filme é só isso?”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sinceramente, eu não gostei deste filme também, mas mais por axar o enredo meio babaca mesmo...

Uma coisa é certa, o mundo em si terá um fim algum dia, se a espécie humana vai antes disso ai é outra coisa.

Destino é algo muito confuso de se falar sobre. Afinal tu não tem como alterar o teu destino a menos que tu saiba qual é ele. Digamos que tu te veja diante de uma escolha comum do dia a dia, do tipo "pego sempre o mesmo caminho para ir pra escola", mas dessa vez tu opta por pegar um outro caminho qualquer e isso evitou que tu passasse por um tiroteio (uma situação hipotética), isso seria "alterar"o destino ou simplesmente cumprir o "roteiro"?... Há uma teoria na física que coloca o tempo como sendo um tipo de rolo de filme, dividido em vários frames, sendo o primeiro frame o big ben e o nosso presente em algum lugar no meio do rolo, sendo que o final do rolo já tá lá, ou seja, o destino tá escrito e qualquer coisa que tu faça é apenas "cumprir o roteiro". Por mim, eu prefiro a definição que Nathan Algren (Tom Cruise) dá no filme "O ultimo samurai", há um momento em que ele é indagado se acredita em destino e ele fala "a gente faz o que pode até que nosso destino nos seja revelado"... Ou seja, o negócio é viver sem se estressar com isso.

Anônimo disse...

Er... Big Bang u_u'

*se bate*

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