O caso da minha pulseira rosa exemplifica um tema mais comum do que parece e que chamarei do “tipização” da vida. Não pretendo criar um verbete no Dicionário com essa palavra, mas eu tinha que dar um nome para poder me referir.
A tipização da vida se refere a certos preconceitos que temos (eu também me incluo) para com certas coisas, situações, ações, estilos, etc.
Para não ficar muito difícil de entender, voltemos à minha pulseira rosa.
Esse meu amigo, através do que ele disse, deu a entender que homem não deve usar nada da cor rosa, pois não é adequado.
E esse pensamento se repete similarmente para tantas outras coisas, como por exemplo: usar roupas pretas é sinal de alguém gótico ou emo; corintianos são bandidos, são paulinos “bambis”; cabeleireiros, maquiadores, estilistas são veados; etc...
Mas eu pergunto: quem definiu isso como uma regra a ser seguida?
Não quero dizer que não hajam pessoas que usam preto que são emos, ou que não hajam maquiadores gays, mas não deveríamos pensar: “Se fulano torce para o São Paulo com certeza é veado!”.
A tipização (que nada mais é do que um preconceito) deve ser combatida por cada um de nós, pois podemos incorrer em erros muito facilmente com esse tipo de pensamento.
Para usar de um exemplo extremo, vejamos o que fez Adolf Hitler: definiu e convenceu várias pessoas de que os judeus eram um “problema a ser combatido”. Bom, o resultado, acho que todos sabemos qual foi...
Meus pais me ensinaram: “Não julgue para não ser julgado”.
5 comentários:
Realmente encontramos muito esse tipo de coisa, pessoas que simplesmente nos julgam pelo que usamos ou pelo que temos!
Como diria Einstein: "Hoje em dia é mais fácil quebrar um atômo, do que o preconceito"
Parabéns pelo Post!
Abraço!
Até!
gente desse tipo ta cheio por ai.
que pena né!
um abraço e parabens pelo blog
Concordo com você.
Para isso mudar não basta nós apenas ignorar quando o alvo da tipização somos nós, mas é preciso debater com quem pratica isso. As vezes, nem é por maldade da pessoa, mas como já se tornou algo banal e corriqueiro as pessoas acompanham a idéia como se fosse uma novela.
Suas análises são dignas de aplausos.
Recebi um selo no meu Blog e indiquei o seu para também recebe-lo. Se interessar passa la depois e veja. Não conhecia este procedimento, mas achei muito legal.
abraço.
Obrigado por tudo!
Espero poder retribuir a vocês...
Abraços!
Bem, podemos até ter preconceitos, mas quem não suspende os 'a priori' para se relacionar com o outro está matando qualquer possibilidade.. Diga-se de passagem, preconceito é algo que sempre existirá no ser humano, pois somos humanos, demasiado humanos, e não devemos tentar combatê-lo (pois é inútil, ele está em tudo e em todos), mas suspendê-lo no momento de olhar o outro.
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