Que diferença! (3)

Continuando a série Que Diferença!, vou postar sobre algo que eu fiquei um tanto quanto surpreso enquanto estive em Volta Redonda (RJ).

Como eu estava com muito tempo livre (e sem muitas opções para me distrair), eu comecei a fazer academia.
Porém, meu porte físico não é dos melhores (sou muito magro!). O resultado: quando fui montar minha série, as cargas (pesos) eram sempre muito baixos...
Naquela hora eu já estava pensando que eu seria o novo alvo de zoação dos veteranos da academia. Mas fazer o quê, né?!
E lá fui eu, como diriam aqui na minha cidade, com "a cara e a coragem".
Porém, para meu espanto, ninguém falou nada!
E até o final do semestre, eu permaneci indo lá e, para meu alívio, nunca fui zoado. Pelo contrário: sempre que eu tinha que revezar um dos aparelhos com alguém, a pessoa me ajudava a tirar e colocar os pesos necessários.

Na minha cidade, isso com certeza, não ocorreria dessa forma.
Aqui parece que a maioria das pessoas nasce com uma predisposição à zoação alheia, e, por isso, eu seria alvo de chacotas e brincadeiras de todos os tipos.

Eu realmente nunca entendi isso...
Qual a razão de rir de alguém que está numa situação pior, inferior ou apenas diferente?
Qual é o prazer em constranger uma pessoa?

O que falta para essas pessoas é solidariedade.
Se cada um deles se colocasse no lugar do oprimido, logo veriam que não é uma sensação muito agradável.
O mais correto seria dar conselhos ou oferecer ajuda.
E quem nunca precisou ser ajudado? Duvido que haja alguém que não...

Mais uma vez, os cariocas de Volta Redonda, pelo menos aqueles que conheci, são exemplos para todos nós.

1 comentários:

Homrich disse...

Queria ir para uma cidade que nem Volta Redonda porque a minha é totalmente o contrário desta.
As pessoas são muito mal-educadas. Eu queria poder ajudar essas pessoas, é triste isso!

Bom texto e logo logo, você vai estar pegando "pesos mais pesados"..

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