O que não faz uma prova com a gente?!

Na última terça-feira, eu tive uma prova de Cálculo na faculdade.
Era a primeira prova dessa matéria que eu teria, portanto, a ansiedade era grande. Eu pensava: "Será que é muito difícil?" ou "Será que eu vou bem?".
A minha obrigação, naturalmente, era a de estudar. Nisso, acredito eu, não deixei por menos: eu me preparei muito lendo e resolvendo provas anteriores.
O grande problema (que talvez seja o responsável pela minha ansiedade pré-prova) era que nas aulas eu não aprendia praticamente nada! Não gosto de atribuir o meu "fracasso" a terceiros, mas o professor não tem nenhuma didática! Exageros à parte, eu era meio que autodidata em Cálculo, pois aprendi tudo o que sei sem ajuda do professor...

Então, eis que vem a prova.
Minha apreensão se mostrou válida, pois a prova, dizem, foi uma das mais difíceis dos últimos anos! Logo, o comentário geral depois da prova foi o mesmo: "Que prova foi essa!".

Porém, o assunto desse post não é a prova em si, mas o sentimento que uma prova pode despertar nas pessoas.
Em alguns desperta desespero, em outros impotência ("Eu não sei de nada mesmo", dizem esses) e em outros desperta determinação ("Na próxima eu vou tirar 10!").
Mas como alguém desperta a criatividade após uma prova? Pois é... É possível!
Para provar, aí vai um poema:

Poema de Cálculo
Aula De Cálculo
Limites, integrais, derivadas parciais.
Nada me assusta mais...
Nem o volume do parabolóide
(que eu nunca encontro,e por isso, creio, sou um debilóide).
Surgem X, Y, Z´s e também a, b, delta, teta e pi´s
Ahhhh!!! Esse monte de alfabetos me dá arrepios.
Sou um troiano sob o fio da espada grega...
Prisioneiro acorrentado a senos e cossenos,
Jogado a um canto escuro da regra da cadeia.

Sempre me perco, não tenho as coordenadas
polares, cartesianas, cilíndricas como aliadas.
Sou um pobre demente atado a uma cama com correias.
Sendo dopado com doses duplas e triplas de antiderivadas.
Meu enfermeiro, um vetor unitário em R3, me odeia...
E se nem com pontos de máximo e mínimo traço um gráfico.
Suicido-me, friamente, com a ponta seca do compasso.
Meus colegas contemplam meu corpo e invejam minha paz.
Limites, integrais, derivadas parciais.
Nada me assusta mais...

Créditos: Álvim.

Então, não vamos nos desesperar após uma prova.
O melhor remédio é rir. Então, depois de uma prova difícil empunhe papel e caneta e solte sua inspiração!
O resultado pode ser melhor que o da prova até!

2 comentários:

Álvin disse...

O foda é q o prof é cubanu e nem sab falar portugues!!! ae força a amizade...

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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